PERÍODO DE ADAPTAÇÃO
I - Introdução:
O Período de adaptação, da
criança ao novo meio, deve ser tratado com especial atenção, pois se trata do
período que vai lhe assegurar a maturidade indispensável ao êxito na
aprendizagem.
Deve-se levar em consideração os
aspectos: físico, emocional, mental, e social uma vez, que estes,
desenvolvidos, vão integrá-las à vida
escolar.
Para
objetivarmos essa prontidão, o professor deverá ter em mente um
desenvolvimento apreciável em seus alunos, que abranja coordenação motora,
percepção e capacidade de discriminação visual e auditiva, compreensão geral,
vocabulário, atenção, observação etc.
II – FATORES BÁSICOS PARA A APRENDIZAGEM DA LEITURA E ESCRITA
A – FATORES
FÍSICOS:
Ao
deparar com seus alunos, a professora, deverá observar se há algum fator
físico que vá interferir no processo ou desenvolvimento do aluno.
EX;
desnutrição, cansaço, infecções, mau funcionamento dos órgãos da visão e da
audição, do aparelho fonador e do sistema neuro-muscular.
O professor deverá fazer o
encaminhamento médico desses casos.
B-
FATORES MENTAIS:
É
importante que o professor leve em consideração as diferenças
individuais entre seus alunos, não se esquecendo que, em sua sala, há
crianças com:
·
Capacidade de atenção muita curta;
·
Reação vagarosa;
·
Capacidade limitada de avaliar os materiais
usados;
·
Poder limitado de autodireção;
·
Falta de habilidade para trabalhar com
abstração;
·
Lentidão para formar associações entre
palavras e idéias;
·
Incapacidade de reconhecer elementos
familiares em situações novas;
·
Aprendizagem lenta e esquecimento rápido;
·
Falta de originalidade;
·
Incapacidade de formar o pensamento
critico.
O professor, sabendo disso, deverá dar as mesmas
oportunidades para essas crianças, sabendo que é preciso ser mais paciente
com elas, porque sua aprendizagem é mais lenta; que precisará repetir maior
número de vezes e de formas variadas as mesmas experiências e que nem sempre
poderá exigir dela, o que consegue de outra.
C – FATORES SOCIAIS:
É fundamental que a criança acumule grande
número de variadas experiências para que se torne apta a vencer as etapas, no
seu desenvolvimento. Mas não podemos
nos esquecer que o MEIO é fator integrante do processo da maturação. Dessa
maneira, criança carentes, ingressam na escola sem ter tido vivências ricas e
todo o seu processo de maturação estará ressentido.
assegurar a maturidade indispensável ao
êxito na aprendizagem.
Deve-se levar em consideração os
aspectos: físico, emocional, mental, e social uma vez, que estes,
desenvolvidos, vão integrá-las à vida
escolar.
Para objetivarmos essa prontidão e,
o professor deverá ter em mente um desenvolvimento apreciável em seus alunos,
que abranja coordenação motora, percepção e capacidade de discriminação
visual e auditiva, compreensão geral, vocabulário, atenção, observação etc.
É
necessário que o professor verifique
se há problemas que afligem ou
preocupem a criança e excitação, a agressividade excessiva, a mentira, o
furto, a apatia, a timidez, o
retraimento, a insegurança etc., são
problemas afetivos que não só perturbam, como bloqueiam a aprendizagem.
Verificado o tipo de problema( se em família, em escola, ou inerentes à
própria criança), o professor deverá procurar solucionar cada um deles pois a
capacidade para conviver em grupo é um indício de maturidade e que muito
influi na aprendizagem.
III – HÁBITOS E
HABILIDADES ESPECIAIS.
Para poder aprender a ler e a escrever, é necessário que
a criança tenha adquirido certo
hábitos dos quais se utilizará durante
a aprendizagem:
·
O de concentrar a atenção em atividades cujo
objeto esteja perto dos olhos;
·
O de observar, comprar, avaliar e selecionar;
·
O de seguir ordens e instruções;
·
O de empregar convenientemente e usar com desembaraço, os diferentes materiais
escolares;
·
O de trabalhar independentemente;
·
O de envolver em trabalhos em equipes;
·
O de trabalhar cooperativamente.
PRINCIPAIS HABILIDADES ESPECÍFICAS
·
Percepção e discriminação auditiva;
·
Percepção e discriminação visual;
·
Fixação imediata de imagens visualizadas;
·
Coordenação visual-motora;
|
SE PREPARANDO PARA A LEITURA
(PARTE II)
1.1 –
CONCEITOS:
É aquele
que marca o inicio do ajustamento da criança á escola e se procura ajuda-la a
desenvolver hábitos, atitudes e habilidades essenciais á aprendizagem.
Para a
preparação do aluno para a aprendizagem da leitura e da escrita há duas fases
distintas.
A)
Preparação remota - a qual se faz desde o
nascimento e é constituída de todas as experiências da criança na comunidade
e no jardim da infância;
B)
Preparação imediata - é constituída das mesmas
vivências naturais, enriquecidas com atividades planejadas, que constam de um
programa amplo e dinamizado.
“O que importa não é a
repetição do estímulo em si mesmo, nem tanto o modo de apresenta-lo, mas
sim a oportunidade, o momento, a
seriação e a gradação observada na apresentação do estímulo.” (Myra y Lopes.)
Ler é como
andar e falar; exige tempo,
raciocínio, maturidade, enfim, prontidão.
1.2- OBJETIVOS GERAIS: A) DAR AO ALUNO:
·
Oportunidade de adaptação ao novo ambiente e
aos colegas;
·
Oportunidade para sentir-se confiante no
professor e aceitar sua liderança;
·
Contatos com os estímulos que lhes despertem o
interesse pela leitura;
·
Oportunidade de desenvolver-se emocional,
intelectual e fisicamente, preparando-se para a aprendizagem da leitura.
B) DAR AO
PROESSOR:
·
Oportunidade de conhecer cada criança: física,
social, emocional e intelectual;
·
Segurança para determinar as diferenças
individuais e orientar as crianças nos trabalhos do grupo.
1.3-FATORES
QUE INTERFEREM NA APRENDIZAGEM DA LEITURA:
A- IDADE
MENTAL:
“É a norma obtida estatisticamente que se pode esperar de um individuo
e, determinada idade cronológica”. Observação do professor.
B)- FATORES
FÍSICOS:
O estado geral da criança, os fatores que mais afetam a leitura
são: visão – audição. OUTROS: anemias, doenças crônicas etc.
AVALIAÇÃO: *
A criança mostra sinais de dificuldades visuais;
·
Há sinais de que não ouve bem.
C)-
EXPERIÊNCIAS:
Variam de
acordo com o meio em que vivem: meio urbano ou rural meio social elevado ou
não.
AVALIAÇÃO:
·
O que conta a criança de sua casa?
·
O que traz à Escola a fim de mostrar aos
colegas?
D)- AJUSTAMENTO SOCIAL E EMOCIONAL:
Para que a criança tenha êxito em seus
primeiros contatos com o ambiente escolar e em suas experiências iniciais de
leitura, é preciso:
·
que ela tenha certa segurança material e
emocional em seu lar;
·
que ela se dê bem com os colegas.etc.
AVALIAÇÃO:
1-
É agressiva?
2-
È egoísta? Teimosa?
3-
Como se comporta em relação aos professores? E
aos colegas?
E) LINGUAGEM ORAL:
É a
expressão adquirida através dos contatos do individuo com o meio. Para
interpretar bem os símbolos escritos é essencial.
AVALIAÇÃO:
·
Como a criança toma parte de uma discussão?
·
É capaz de contar um acontecimento seguindo a
ordem das datas?
F)- HÁBITOS E HABILIDADES ESSENCIAIS: (habilidade
específica)
I – Atenção
implica ver, ouvir e concentrar-se;
II - Habilidade de resolver situações
problemáticas;
III – Habito de observar ordem e instruções.
AVALIAÇÃO:
-
Como a criança obedece ordens e instruções?
-
É capaz de dizer claramente o que deseja planejar?
G)- DISCRIMINAÇÃO VISUAL: (Habilidade específica)
É a capacidade de guardar o que vê:
a)- Fundir em uma só vez a imagem percebida.
b)- Perceber semelhanças e diferenças em: forma, tamanho,
cor, posição, pormenores dos objetos, desenhos, figuras, palavras etc.
c)- Acompanhar a linha movendo os olhos da esquerda para a
direita.
AVALIAÇÃO:
-
Como é a discriminação visual da cça em relação aos
objetos, desenhos?
-
É capaz de acompanhar com os olhos uma
linha?
H)- DISCRIMINAÇÃO AUDITIVA: (habilidade específica).
É a capacidade
de guardar o que ouve.
-
Entre ruídos;
-
Entre sons vocálicos, mas não em palavras;
-
Entre sons de palavras.
AVALIAÇÃO:
·
Acriança é sensível aos sons?
·
Como reage às rimas?
I) INTERESSE EM APRENDER A LER:
1-
Folhear livros, revistas, álbum. As letras a atraem.
2-
Despertar o gosto e a vontade de ler.
3-
RELACIONAMENTO NA SALA DE AULA
(PARTE III)
O bom
relacionamento na sala de aula é muito mais importante do que as cortinas e
paredes coloridas ou do que a variedade de métodos e recursos instrucionais
utilizados. Podemos sentir que o relacionamento entre os elementos de uma
classe é bom quando vemos alunos alegres, bem-humorados e seguros enquanto
desenvolvem as atividades de aprendizagem.
É o
professor, como líder, é o grande responsável pelo bom relacionamento. Sua
influência na sala de aula é muito grande, e a relação de um clima
psicológico que favoreça ou desfavoreça
a aprendizagem depende principalmente dele.
O clima
psicológico na sala de aula está sujeito em grande parte, ao tipo de
liderança adotado pelo professor. Existem três tipos de liderança:
1-
LIDERANÇA AUTORITÁRIA;
2-
LIDERANÇA DEMOCRÁTICA;
3-
LIDERANÇA PERMISSIVA.
Kurti Lewin e seus colaboradores
Lippit e White realizaram estudos experimentais para verificarem os efeitos
de cada tipo de liderança sobre o comportamento e aprendizagem de meninos de
onze anos. Cada um dos grupos de meninos trabalharam sob os três tipos de
liderança em diferentes ocasiões.
Os diferentes tipos de líderes atuaram das seguintes formas nos
grupos:
LÍDER AUTORITÁRIO: Tudo o
que deve ser feito é determinado pelo líder. Os grupos de trabalho também são
formados pelo líder, que determina o que cada um deve fazer. O Líder não diz
aos liderados quais os critérios de avaliação e as notas não podem ser
discutidos. O que o chefe diz é lei. O Líder não participa das atividades de
turma apenas distribui as tarefas e da ordens.
LÍDER
DEMOCRÁTICO: Tudo o que foi feito será objeto de discussão e de
decisão da turma. Todos são livres para trabalhar com os colegas que
quiserem, cabendo a todos a responsabilidade pela condução das atividades. O
Líder deve discutir com todos os elementos os critérios de avaliação e
participar das atividades do grupo.
LÍDER
PERMISSIVO: - o Líder desempenha um papel bastante passivo./
dando liberdade completa ao grupo de indivíduos, a fim de que estes
determinem suas próprias atividades. O Líder não se preocupa com qualquer
avaliação sobre a atividade do grupo, permanecendo alheio ao que está
acontecendo.
Quais
resultados de cada uma dessas lideranças?
Na
liderança autoritária, as crianças manifestaram dois comportamentos
típicos: apatia e agressividade. Quando o líder se afastava da sala, as crianças deixavam
de lados as tarefas propostas e passavam a ter comportamentos agressivos e
destrutivos, manifestando muitas insatisfações com a situação.
Já na liderança
exercida democraticamente, os alunos mostraram-se responsáveis e
espontâneos no desenvolvimento de suas tarefas. Coma a saída do líder, o
trabalho continuava praticamente no mesmo ritmo, como se nada tivesse
ocorrido. Sob a liderança democrática foram menos freqüentes os
comportamentos agressivos.
Sob a liderança permissiva,
observou-se que as crianças não chegavam a
se organizar em grupo e se dedicavam mais tempo às tarefas propostas
na ausência do líder.
Na ausência do líder, surgiram
outras lideranças no grupo e essas lideranças assumiam e conduziam as
atividades dos alunos interessados em trabalhar.
Pelos resultados dessa experiência,
podemos concluir que o melhor tipo de liderança é a Democrática. Vejamos
agora, algumas atitudes e alguns comportamentos que o professor deve adotar
na sala de aula para desempenhar o papel de líder democrático:
-
Ter claro o objetivo a atingir. Se o professor não
sabe bem o que quer dos alunos, não sabe também chegar e como poderá orientar
as atividades de grupo;
-
Comunicar aos alunos esse objetivo e porque eles têm
que aprender tal conteúdo. Se possível
dizer onde eles o usarão no cotidiano ou em sua vida futura;
-
Fazer da aula um desafio ao aluno. Todas as pessoas
estão sempre dispostas a provar o seu valor.
-
Sugerir ao invés de impor;
-
Ouvir as sugestões dos alunos e coloca´- las ao grupo
para discussão.
-
Colocar-se na classe como orientador da atividade do
aluno.
Didática é a “orientação
da aprendizagem”.
-
Fazer os alunos trabalharem com ele e não para ele.
-
Elogiar tudo o que for elogiável. O elogio é
uma prova de que o aluno está tendo bom êxito. E todos nós gostamos de ter
êxito.
-
Em vez de destacar erros, destacar acertos;
-
Estimular equipes a estabelecer regras de
trabalho ara o seu bom funcionamento;
-
Não falar muito, mas ouvir muito. Enquanto o
professor fala, não está havendo aprendizagem, mas apenas informação. Por
isso, ele deve falar apenas para orientar a atividade d aluno. Ele deverá
descobrir para se auto firmar na aprendizagem com suas descobertas. Daí então
aparecerá alguma intervenção do professor – educador
-
Encerrar todo o trabalho com avaliações: processual/contínua, bem como uma feita
pelo próprio aluno (auto-avaliação -
como me sai nesta atividade? O que preciso melhorar?etc.)
Entretanto, a preocupação com o bom
relacionamento a sala de aula não pode fazer com que deixemos de nos
preocupar com o que ensinar. No ensino não é apenas o relacionamento entre os
grupos e entre os indivíduos que tem importância.A busca da verdade é
primordial. Sem pesquisa da verdade “democracia reduz-se a um jogo de
relações num clima de amabilidade e indulgência, a uma forma habilidosa de
conduzir as relações humanas”.
Para se chegar à Democracia, haverá
verdades a conhecer, numa luta a travar, a organizar, ou antes, uma luta a
travar com bases nessas mesmas verdades.”
|
PERGUNTAS E
REFLEXÕES:
·
A Guerra dos Métodos ( A nossa língua não é só fonemas _ Método
fônico);
O PROCESSO SÍLABICO DE ALFABETIZAÇÃO
PROCESSO FÔNICO DE ALFABETIZAÇÃO
MÉTODO GLOBAL
MÉTODOS e PROCESOS DE ENSINO DA LEITURA
Professora LAILA – UEMG.
Os métodos de
alfabetização podem ser, didaticamente, classificados em dois tipos básicos:
___ o método ANALÍTICO e o método SINTÉTICO.___
MÉTODOS ECLÉTICOS
DE ALFABETIZAÇÃO
São aqueles que
combinam vários métodos, tanto analíticos, como sintéticos – aproveitando o
que de melhor cada um tem a
oferecer.
* Início do processo: focalizam igualmente o todo e as partes; as
palavras, as orações, o
conto , as sílabas e os fonemas.
·
Características
dos materiais: Pode ser usado uma
cartilha, como um pré-livro, devendo promover a aprendizagem da leitura e da
escrita, conjugando procedimentos de análise e de síntese. Apresentar textos significativos que relatam fatos completos.
Os Métodos Ecléticos preconizam a integração de todas as áreas de
comunicação por meio da linguagem: falar e ouvir, ler e escrever. Promovendo
não apenas seu desenvolvimento em leitura e escrita, mas , principalmente, seu
desenvolvimento por meio da leitura e da escrita.
O PROCESSO SÍLABICO DE ALFABETIZAÇÃO
É uma das
variantes do método sintético.
Fundamenta-se no processo evolutivo da
língua materna brasileira falada, que é essencialmente sílabico.
Deve ser empregado de forma correta,
segundo todos os passos que o compõem.
Requer um período de prontidão onde
estejam presentes todas as áreas da alfabetização, visando a aprendizagem como
um todo – linguagem oral, leitura e escrita.
As crianças que não apresentarem um
desenvolvimento satisfatório deverão permanecer nesta fase tanto tempo quanto
for necessário.
Ao escolher o pré-livro de alfabetização é preciso
verificar se as palavras chave são significativas e se as ilustrações
correspondem a seu sugnificado.
O processo de alfabetização apenas se
inicia com cartilha, portanto é preciso garantir sua continuidade.
PROCESSO FÔNICO DE ALFABETIZAÇÃO
Este processo inicia a alfabetização
a partir do fonema ou som correspondente a cada letra ou grupos
De letras para depois treinar a formação de sílabas,
palavras, sentenças e textos.
ETAPAS:
·
1ª - Discriminação auditiva dos fonemas;
·
2ª - Emissão correta do fonema;
·
3ª Identificação das letras correspondentes aos
fonemas emitidos;
É
indispensável que o professor tenha conhecimentos lingüísticos básicos para não
incorrer ele próprio em erros fonéticos e para que possa contornar as
falhas acaso existentes no material
adotado.
MÉTODO GLOBAL
O método
global se apresenta em fases ou etapas, demarcadas pela evolução porque passa o
espírito da criança na aquisição do pocesso de ler. Não deve passar à etapa
seguinte sem que a cça esteja pronta para tal.
É ainda
necessário que se faça avaliação do trabalho durante todas as fases do método.
Cada etapa tem que ser avaliada antes de se passar à seguinte, o que é feito
através de atividades próprias.
ETAPAS:
Fase do Conto: Apresentar
em cartaz – decorando
Fase de Sentenciação:
Consiste em dividir o cartaz já apresentado em sentenças – através de
comparação; Fase das Porções de Sentido: Consiste na apresentação de pequenas porções
de sentido tiradas das diversas sentenças. Fase da Palavração: Nesta fase a cça entrará em contato com as
palavras propriamente ditas. Fase da Silabação Separa as palavras em
sílabas...
· Todos os métodos alfabetizam?
· Como nós aprendemos?
· O que é conhecimento?
·
O que é número?
· O que é
quantidade?
·
“Nos anos 80, mais ou menos surgiu o
construtivismo – será que houve um equivoco conceitual de como seria a
construção do conhecimento? As crianças passaram então a aprender menos?”
(Vigostik – Vallon - Emilia Ferreiro –
Piagett.
·
Sistema da Leitura e Escrita: PSICOGENESE DO
CONHECIMENTO: De repente a criança começou a ler e escrever?
·
Isto é errado, nós levamos é muito tempo ensinando –os para que pudessem chegar à fase
alfabética. 1º eles levantaram hipóteses para ler e escrever: Qual grafema vou usar? Que fonema é esse? Cada Fase que o aluno
passa, (Pré-silábico - silábico alfabético – alfabético) os levaram à resultados satisfatórios : alfabetizar é
entender os símbolos,
·
Mas será
que este aluno está letrado? Letramento é o conhecimento que nós usamos da
alfabetização para integrar com o escrito e falado e lido na sociedade como um
todo. É fazer com que o nosso aluno compreenda:
-
o que lê;
-
O que escreve;
-
O que vê;
-
O que escuta.
“Os
lingüistas estão pedindo: comece com a
leitura – Conte a história do alfabeto.”
“Para ler o nosso cérebro age de uma maneira, para
escrever o nosso cérebro faz transferência – cópia.”
“ O processo de avaliação deve trazer
novas oportunidades de aprendizagem, permitindo que o aluno reflita sobre o seu
desenvolvimento.”
“ a avaliação da aprendizagem
possibilita a tomada de decisão e a melhoria da qualidade de ensino, informando
as ações em desenvolvimento e a necessidade de reformulações constantes.”
“Se nossas metas são educação e
transformação, não nos resta outra alternativa senão juntos pensarmos uma nova
forma de avaliação.”
“O essencial, com efeito, na
educação, não é a doutrina ensinada, é o
romper paradigmas, mudar concepções, mudar práticas e construir uma escola que
transborde alegrias, afetividade, companheirismo e trabalho em equipe, visão de
mundo – em fim: mudanças e concepções coletivas.”
Avaliar é
aceitar o aluno como ele está e a partir daí decidir o que fazer.”
“ O ENSINO ESTÁ VOLTANDO ÀS ESCOLAS. MUDANÇAS
QUE DEVEM URGENTEMENTE APRECER NO SENTIDO DE VALORES, RESPEITO, ATITUDES DE
CIVISMO QUE REFLETEM EDUCAÇÃO EM CONSTRUÇÃO EM TODOS OS SEGMENTOS: ESCOLAR E
FAMILIAR.”
QUE DEUS
NOS AJUDE!
MATEMÁTICA
- Fase introdutória
O que estudar na Matemática??
Ao chegar à
escola a criança conhece número, mas não tem o conceito de número.
E para se
trabalhar esse conceito de número, temos que proporcionar às crianças à
aquisição do conhecimento lógico-matemático.
COMO TRABALHAR O LÓGICO-MATEMÁTICO???
Existem
habilidades para aquisição desse conhecimento lógico-matemático.
1- Classificação
2- Seriação
3- Quantidade - A)-
Quantidade Contínua ( não se conta)
B)- Quantidade Descontínua ou discretas.
1- Classificação – Condição para se entender
o conhecimento lógico-matemático e não deveria
ser trabalhada só no Ensino Infantil, mas até à fase IV do Ciclo Complementar
de Alfabetização.
·
Unir objetos de acordo com suas semelhanças (colecionar);
EX: Tampas
variadas, retalhos, botões fichas de animais, etc.
·
É através da observação do comportamento da criança que a professora
chega a compreender em que nível de classificação ela se encontra (se possui a
noção de classificação operatória, se não possui, ou se está em transição).
2- Seriação: - É vital na construção do
número 3. Que 3 é = 2 + 1, o 3 envolve o
1, o
2 e o
3. Deve-se trabalhar sempre e não dar atividade apenas
uma vez.
3-Quantidade Contínuas – São aquelas que não se
conta, se observa o volume ( Líquidos, areia , e massa...);
B)_ Quantidades Descontínuas
ou Discretas: São aquelas que são comparadas através da
quantificação numérica de suas unidades,
são as quantidades contáveis. A criança pra saber se tem o mesmo tanto
ou não de ( fichas, blocos ,tampinhas), deverá contar.
As
situações que estimulam a aquisição da noção de conservação das quantidades
contínuas são aquelas em que as crianças brincam com barro, água e areia.
As noções
de conservação, classificação, seriação e o conceito de número, constituem
aspectos importantes do conhecimento lógico-matemático, se o processo através
do qual a criança chega ao conhecimento lógico-matemático é o da “invenção”, a
aplicação pedagógica baseada nesse princípio é de que as noções acima citados
só podem ser construídas pela criança quando é dada a oportunidade de
“inventá-las” ou Reinventá-las.
3-DINÂMICAS – JOGOS
a)-Percepção
Tátil -
· Explorar objetos que causem
sensações diferentes: macio, áspero, duro mole;
· Reconhecer objetos pelo
tato;
· Identificar os colegas;
·
b)- Percepção Visual – Mostrar figuras geométricas
retiradas da sacolinha e pedir que achem
dentro da sala objetos que tenham as mesmas características;
c)- Quem está diferente?
Em roda, uma cça destacada, com olhos vendados. As
cças da roda permanecerão no mesmo lugar, apenas uma tomará outra posição, ou
muda o cabelo, a blusa, fica descalça etc. A criança de olhos vendados deverá
descobrir o que está diferente.
d) Que cor está faltando?
Em círculo, observam bem com estão os blocos lógicos, sai
da sala e mudam -se as posições. Deverá descobrir o que cor está faltando.
E)-PAREM
Numeram-se os jogadores. Em seguida o professor que
ficará no centro do círculo grita um número e joga a bola para o alto. A criança
que tem o número citado deverá correr e pegar a bola sem deixa-la cair. Se cair pagará prenda. Se não gritará outro
número e joga a bola. E assim sucessivamente.
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