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sábado, 9 de abril de 2011

PIP - Alfabetização- histórias narradas e seus desafios

Alfabetização- histórias narradas e seus desafios

Estrutura Curricular

Modalidade / Nível de EnsinoComponente CurricularTema
Ensino Fundamental InicialAlfabetizaçãoEvolução da escrita alfabética
Ensino Fundamental InicialAlfabetizaçãoGêneros de texto

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula
Aprender a escutar; Trabalhar aspectos tais como a narrativa, a argumentação, a descrição, que farão diferença no processo de construção textual. Reconhecer as diferenças sonoras e escritas das palavras; Trabalhar em dupla.
Duração das atividades
1 aula- caso o professor aceite a proposta número 5 a atividade poderá se estender pelo bimestre.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Conversar sobre a importância da escuta e sobre o ouvir histórias.
Estratégias e recursos da aula

 
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/aulas/1702/imagens/calvinharodotira537.gif

Orientações didáticas
Ler é poder, sem dúvida nenhuma. Como diria Paulo Freire ler é decifrar a palavra mundo. Introduzir a criança neste mundo letrado tem que ser prazeroso. É uma das formas é trabalhar com o que a criança já apresenta a oralidade, o contar histórias.
Afinal, ela não se comunica formalmente utilizando em relação à escrita, mas tem história e vivência, e principalmente muita imaginação. Hoje sabemos que a escrita é um processo cognitivo, e mesmo as garatujas das crianças são.

No caso da língua escrita o comportamento da comunidade escolar é marcadamente oposto. Quando a criança faz suas primeiras tentativas para escrever é desqualificada de imediato porque faz ”garatujas”. Desde as primeiras escritas o traçado deve ser correto e a ortografia convencional. Ninguém tenta compreender o que a criança quis escrever, porque se supõe que não possa escrever nada até ter recebido a instrução formal pertinente (na realidade: é melhor que não escreva até não saber gravar de modo conveniente). Ninguém tenta retraduzir o que a criança escreveu, porque lhe nega o direito de se aproximar da escrita por um caminho diferente do indicado pelo método escolhido pelo professor. Emilia Ferreiro (1993, p30)

A proposta dessa aula é partir de uma história narrada e propor desafios diferentes para a turma respeitando os diferentes conhecimentos que os alunos apresentam é trazer desafios procurando entender o momento em que o aluno está e utilizar estratégias para que ele avance na apropriação da língua formal.

Para tal, pense em duplas produtivas, seguem alguns exemplos:
- Aluno silábico sem valor sonoro com outro que esteja silábico com valor sonoro
- Aluno silábico com valor sonoro, mas que tenha pouco repertório de letras com outro aluno silábico com valor sonoro com rico repertório de letras.
- Aluno pré silábico com Aluno silábico sem valor sonoro.
-Aluno silábico –alfabético com aluno alfabético, etc.
FERREIRO, Emília. Com todas as letras. Editora Cortez. São Paulo, 1993.
  • Conversar sobre a importância da escuta e sobre o ouvir histórias.
Estratégias e recursos da aula 
”No portal do professor há um arquivo de som chamado a casa feia. Peça para cada dupla ouvir, ou se for o caso todos podem ouvir coletivamente. A história conta a história de um gato que está construindo sua casa e no decorrer vai recebendo dicas de outros animais, seus amigos para deixá-la mais bonita.
Após ouvir a história estimule os alunos a exporem seus sentimentos e opiniões sobre a história, essa roda de conversa faz parte do processo de escuta, argumentação e descrição.
Exercício de escrita
Para silábico com valor sonoro: possibilita utilizar seu conhecimento sobre o valor sonoro convencional das letras e explicitar esse seu conhecimento a um parceiro, o que também o faz aprender.

Proposta 1
Para o silábico sem valor sonoro: trabalhar com um aluno que faz uso do valor sonoro convencional permite pensar a respeito de quais letras utilizarem.
Faça uma tabela com o nome dos animais que aparecem na história peça que identifique o pato e o gato.

gato
rato
pato
bode

Proposta 2
Alunos com hipótese de escrita silábica com valor sonoro podem ser agrupados entre si ou com alunos com hipótese de escrita silábica alfabética.
Dê a tabela em branco e peça para que eles escrevam o nome dos animais que aparecem nas histórias.

Proposta 3


Para o pré-silábico: favorecer um espaço de contradição para a criança que ainda não percebeu que a escrita representa a fala e utiliza outros critérios de análise. Coloque uma criança que esteja silábica para ser parceria na atividade.
Peça para que a dupla associe a figura ao desenho

       http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/aulas/1702/imagens/gato.jpg          http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/aulas/1702/imagens/pato4.jpg     http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/aulas/1702/imagens/topolino.gif     http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/aulas/1702/imagens/bode.gif
gato
pato
rato
bode

Proposta 4
Para os silábicos com valor sonoro e com bom repertório de letras faça dupla com os alfabéticos.
Peça para que eles reescrevam a história dando um final diferente.
Proposta 5
Utilize um gravador de som (como o do  Windows ou o audacity) e peça para cada dia um aluno registrar uma história que ele saiba contar, utilize essas novas histórias para novos desafios.

Os alunos podem utilizar parlendas nesse processo, músicas, textos memorizados, etc.

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/aulas/1702/imagens/grav.jpg
Recursos Educacionais
NomeTipo
A casa feiaÁudio
Recursos Complementares
http://eduquenet.net/letramento.htm http://www.crmariocovas.sp.gov.br/alf_l.php?t=001
Avaliação
Identifique o avanço de cada dupla, para tal é necessário que o professor peça para os alunos justificarem suas hipóteses durante a realização da atividade.


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