Seguidores

quinta-feira, 29 de setembro de 2016


Pauta:   

1- Mensagem
2- Resultados do Proalfa
3- Elaboração do Plano de Intervenção Pedagógica (Pip)/20:
    * análise  da situação atual da escola;
   * pontos positivos e negativos ( o que melhorou e o que precisa
       ser melhorado);
    * metas a serem alcançadas em 2011 (sugestões de projetos , atividades   
       e medidas a serem tomadas).
    * atingir  ao máximo as habilidades e competências de cada ano de  
       escolaridade (estudo, caderno de boas práticas, planejar suas aulas ).
      



                                    “Não tenho um caminho novo. O que tenho de novo é   
               um jeito de caminhar.”
                                            Thiago de Melo.
                            
                           -  A Direção e Equipe de Supervisão -                                

 Projeto: Esquema – Corporal e Órgãos dos Sentidos:

Alunos Atendidos: Crianças no período Pré-Escolar – 1o ou 2o ciclo de Educação Infantil.

Período: _____________________.( Mês em que será trabalhado)

Duração: De duas a três semanas.

Objetivos:
No final do projeto os alunos deverão ser capazes de:

·         Identificar todas as partes do corpo;
·         Conhecer as partes do corpo;
·         Reconhecer os sentidos;
·         Identificar e diferenciar as partes do próprio corpo com as partes do corpo dos amigos;
·         Vestir-se e desvestir-se sozinhos.

O professor deverá:

·         Estimular as crianças a: rolar, agarrar, sentar, engatinhar, andar em um pé só, andar sobre linhas – Trabalhando assim atividades de Psicomotricidade;
·         Estimular o raciocínio e a atenção;
·         Estimular a Socialização
·         Estimular as crianças a explorar todos os 5 sentidos de forma abrangente.

Culminância:
·         Ginástica orientada com músicas;
·         Montagem de um mural e de dois bonecões para brincar e enfeitar a sala de aula.
  
“O coração da criança é campo favorável a semeadura do bem”



Iniciando o projeto com uma dinâmica...

Auto-retrato:

Objetivo:
·         Explorar a forma corporal como veículo de mobilização da fantasia e da criação.

Desenvolvimento:
·         Num primeiro momento organizar a turma em trios e propor a brincadeira do “João Bobo” – Em que um aluno fica no centro com o corpo rígido deixando-se movimentar para frente e para trás pelos dois colegas.
·         Numa segunda brincadeira, ainda nos trios, propor que um aluno seja uma “marionete”- deixando os outros dois colegas manipularem seu corpo, adaptando-o a diferentes posições, de acordo com situações ou sentimentos que queiram expressar. Sugerir que revezem dentro do grupo de três.
·         Numa terceira brincadeira o professor deve orientar, com uma música clássica ao fundo, que os alunos, de olhos fechados, toquem cada parte do corpo: cabeça, cabelos, rosto, braços, mãos, pernas, pés, barriga etc.
·         Em seguida, cada aluno deitará em uma folha grande o suficiente para que a professora ou os colegas contornem o perfil do seu corpo;
·         Todos com seus perfis contornados deverão completar a figura de seu corpo acrescentando detalhes que o identifiquem;
·         É interessante que tenha um espelho grande, onde o aluno consiga se ver inteiro e observe cada detalhe antes de desenhar;
·         Concluir com a montagem de um mural com os auto-retratos do tamanho natural das crianças.


Na “rodinha”:

·         Num segundo momento o professor deve conversar de forma informal sobre cada parte do corpo: boca, nariz, orelhas, braços, mãos, tronco, pernas, pés...
      Para que servem? – O professor deve provocar as crianças com esta pergunta para
      Cada parte do corpo que for citada.

·         Deixar que os alunos se expressem livremente, fazendo as devidas colocações e orientações.

·         Ao fim da conversa sugerimos o trabalho com as músicas já bastante conhecidas em sala de aula, as quais as crianças adoram e encontram-se em um dos CDs que acompanha o presente projeto:

1 - Partes do Corpo:
 

Cabeça, ombro, joelho e pé.
Cabeça, ombro, joelho e pé.
Olhos, ouvidos, boca e nariz.
Cabeça, ombro, joelho e pé.

·         Cantar a música dramatizando-a;
·         Pedir que as crianças mostrem as partes do corpo em si e nos amigos;
·         Mostrar gravuras e pedir que indiquem as partes do corpo.


2 - Pop Pop:
 

Coloque a mão para frente,
Coloque a mão para o lado,
Coloque a mão para frente,
Balança ela agora
Eu danço pop pop
Eu danço pop pop
Eu danço pop pop
Assim é bem melhor!

( Repetir com todas as partes do corpo possíveis. )

·         Cantar a música dramatizando-a .


3 -  Remexo:

Ponha a mão na cabeça
Ponha a mão na cintura
Dá um abraço no corpo
Dá um abraço doçura
Sai sai sai Oh! Piaba Sai lá da lagoa.

·         Cantar a música dramatizando-a.  

Relaxamento...
Aproveitar a excelente fase da cantora e apresentadora Xuxa e do estímulo que provoca nas crianças, concluir com o relaxamento da música: Feche os olhos – Do CD Xuxa só para baixinhos 1 – Contém em um dos CDs que acompanham o presente projeto.

Todas as músicas contidas no CD que acompanha o projeto são excelentes para serem trabalhadas de forma dramatizada, como uma ginástica cantada.


Se meu corpo falasse...

Ler de maneira lúdica e agradável um ou mais livros da coleção CORPIM de Ziraldo.
Comentar com os alunos o tema principal dos livros:  As partes do corpo e seus sentimentos, pensamentos, ações, ideais e planos futuros.
Propor aos alunos que imaginando a voz de cada parte do corpo respondam perguntas como: Se o nariz falasse, o que ele diria?
E o dente cariado? E os seus pés depois de você andar muito? E a barriga quando você come demais?
Após esta etapa, quando o grupo estiver bastante incentivado pedir que as crianças façam perguntas para as partes do corpo dos amigos.
Deixar que as crianças expressem suas idéias, pensamentos, elaborem suas frases, intervindo o menos possível – mas estimulando sempre, mostrando interesse na brincadeira.
Em um segundo momento o professor – dinamizador deve propor que a turma divida-se em grupos monte os quebra-cabeças das partes do corpo – Modelo em anexo.

 Deixar que os alunos montem e desmontem enquanto houver interesse.

 É interessante apresentar um cartaz com as partes do corpo e deixar fixo na sala de aula.

 Montar bonecos articulados com as crianças, fazendo-as pintar, e deixar que brinquem a vontade por algum tempo – Modelos em anexo.

Os Sentidos...

Já tendo explorado bastante as partes do corpo, observado no espelho, dançando, tocando-o, relaxando... Passar para a segunda fase do projeto: Explorar os sentidos.

·         Visão: Mostrar figuras coloridas pequenas, médias e grandes; figuras preta e brancas pequenas, médias e grandes; mostrar de longe, de perto, de muito perto – sempre perguntando o que estão vendo e como. Provocar os alunos para que percebam a importância da visão. E repetir a pergunta: Para que servem nossos olhos?

·         Audição: Brincar de identificar sons de instrumentos, da natureza,vozes, barulhos em geral; falar bem baixinho, falar alto, propor que todos sussurrem, gritem, fiquem em silêncio. Enfim, através de diversas brincadeiras provocar para que percebam a importância dos ouvidos e da audição. Repetir a pergunta: Para que servem nossos ouvidos?
·         Olfato: Brincar de distinguir diferentes cheiros de olhos vendados – Dizer cheiros que agradam e os que desagradam - provocando-os até perceberem a importância de nosso nariz, de nosso olfato.

·         Paladar: Brincar de provar diferentes tipos de alimentos de olhos vendados – provocando-os até perceberem a importância da língua, de nosso paladar.


·         Tato: Brincar de sentir diferentes texturas: algodão, lixa, esponja, água fria, água morna, gelo etc.) – provocando-os até perceberem a importância do tato, de sentir o toque. O professor pode criar uma caixa fechada com um buraco apenas para caber as mãos das crianças, e dentro dela devem conter diferentes materiais onde poderão tocar e dizer o que sentem se é macio ou áspero. Outra brincadeira legal é: de olhos fechados, descobrir em que parte dos eu corpo o colega está tocando.


Brincar com o corpo e com os sentidos...

O professor deve propiciar atividades diversas de Psicomotricidade:

·         Pular em um pé som ao ritmo de uma música;
·         Andar em cima de uma linha traçada no chão com uma bola na mão;
·         Subir e descer escadas ao ouvir determinados sons;
·         Engatinhar, saltar, com ritmo ou livremente;
·         Virar cambalhota com auxílio do professor em um colchonete;
·         Vestir e desvestir-se, com a roupa pedida, a cada ordem do professor;
·         Dançar em diferentes ritmos;
·         Pular entre bambolês;
·         Imitar animais;
·         Andar em curvas;
·         Arremessar e agarrar bolas;
·         Brincar de Chefinho mandou;
·         Brincar de Morto-Vivo;
·         Brincar de Estátua;
·         Brincar de cabra-cega;
·         E inúmeras outras atividades de acordo com a necessidade da turma, material disponível, tempo e desejo do professor...


Sugestões de Alguns Jogos de Trabalho com corpo e explorando os sentidos:

1 – Caçador de tartarugas:

Os jogadores dispersam-se pelo pátio: são as tartarugas. Ao sinal, o caçador sai correndo para pegar as tartarugas. Estas evitarão ser apanhadas deitando-se de costas, pernas e braços encolhidos, imitando tartaruga deitada de costas. Enquanto estiverem nesta posição, não poderão ser caçadas. O jogador que for apanhado será eliminado.


2 – Jogo das Cores:

Sentados em círculos, os alunos devem aguardar a indicação do professor.
Ao indicar uma cor, exemplo: verde – Todos devem sair correndo e tocar em algo da cor indicada.

3 – Me dá um abraço:

Os alunos devem estar distantes um do outro. Ao sinal especificado: Três palminhas dadas pelo professor, por exemplo, todos devem correr e encontrar um amigo para abraçar.

4 - Lobos e Carneirinhos:

Formação: Traçar no chão duas linhas afastadas cerca de 20 metros uma da outra. As crianças são divididas em dois grupos: lobos e Carneirinhos. Cada grupo se coloca atrás de uma linha. O grupo dos lobos fica de costas para o grupo dos Carneirinhos.

Desenvolvimento: Ao sinal do professor, os Carneirinhos saem a caminhar, o mais silenciosamente possível, em direção aos lobos. Quando estiverem bem próximo deles o professor diz: “Cuidado com os lobos”!Estes, então, voltam-se rapidamente em partem em perseguição aos Carneirinhos. Os Carneirinhos apanhados antes de alcançar a linha original ( de onde vieram) passam a ser lobos. Na repetição da brincadeira invertem-se os papéis.

Sugestão: Antes de proporcionar essa brincadeira, é interessante que se explore o que se sabe e se discuta sobre esses animais: Como são? Quem já viu um carneirinho? Quem já viu um lobo? Onde? Quando? Se viu, o que achou do animal? Vamos imitar um lobo? Vamos imitar um carneirinho?
O professor deve explorar o tema de acordo com o interesse das crianças.


5 - Onça Dorminhoca:

Formação: Formar com os alunos uma roda grande. Cada criança fica dentro de um pequeno círculo desenhado sob os pés, exceto uma que ficará no centro da roda, deitada de olhos fechados. Ela é a Onça dorminhoca.

Desenvolvimento: Todos os jogadores andam a vontade, saindo de seus lugares, exceto a onça dorminhoca que continua dormindo. Eles deverão desafiar a onça gritando-lhe: “Onça dorminhoca”! Inesperadamente, a onça acorda e corre para pegar um dos lugares assinalados no chão. Todas as outras crianças procuram fazer o mesmo. Quem ficar sem lugar será a nova Onça dorminhoca.

Sugestão: O professor poderá proporcionar um estudo sobre a onça, de acordo com o interesse das crianças: Quem já viu uma onça?
Aonde? Quando?
Como ela é? Como vive? O que come?
Quem quer imitá-la?
Confeccionar uma máscara de cartolina ou papelão para aquele que fará o papel da onça.
Partindo deste estudo, a criança, quando for desenvolver a atividade, criará um personagem seu relativo à brincadeira.
 

6 -  Corrida do Elefante:

Formação: As crianças andam à vontade pelo pátio. Uma delas separada utiliza um braço segurando com a mão a ponta do nariz e o outro braço passando pelo espaço vazio formado pelo braço. ( Imitando uma tromba de elefante).

Desenvolvimento: Ao sinal, o pegador sai a pegar os demais usando somente o braço que está livre ( O outro continua segurando o nariz). Quem for tocado transforma-se também em elefante, logo, em pegador, adotando a mesma posição. Será vencedor o último a ser preso.

Sugestão: As crianças, durante a brincadeira podem caminhar como um elefante.



Sempre é bom...

·         Trabalhar com parlendas, adivinhas, trava-línguas;
·         Desenhar livremente ou de maneira orientada – Exemplo: Desenhe seus olhos.
·         Trabalhar pesquisas. Deixar que as crianças recortem e colem diferentes figuras de corpo humano;
·         Usar as cantigas e brincadeiras de roda;
·         Modelar bonecos, procurando colocar todas as partes do corpo;

Para finalizar o projeto sugerimos a criação de um boneco do tamanho das crianças feito de sucata – Nomeá-lo, listar suas características de personalidade e caráter, cada parte do corpo que for sendo criada o professor aproveita para revisar tudo que já trabalharam.


Autoria: Patrícia Fonte


·        Colar atras de uma cartolina ou de um papel cartão
·        Plastificar
·        Recortar no pontilhado
·        Estão prontos os quebra-cabeças para as crianças brincarem de formar os corpos da menina e do menino
Modelos de Bonecos Articulados:

·         Xerocar 2 vezes para cada aluno;
·         Propor que as crianças pintem os modelos;
·         Colar em papel cartão;
·         Prender as partes do corpo com bailarina para maior resistência.
·         E estará pronto para brincar!

Exemplo de Atividade Artística Sistematizada:


Cole lã da cor de seus cabelos na cabeça da figura e complete o rosto  recortando e colando os órgãos do sentido nos lugares cor
retos:



A importância do brincar com o corpo na Educação Infantil:

Durante muito tempo as creches, Pré-Escolas ou Jardim de Infâncias foram consideradas locais para deixar a criança com alguém de segurança para os pais poderem exercer seus trabalhos, ou, no máximo, um local para brincar. Hoje sabemos a importância e o papel pedagógico, educativo, social desta fase da criança.
Pesquisas demonstram que quando a escola é um ambiente altamente estimulante, onde possam ter como se explorar, imitar, olhar, escutar, expressar-se através de sua fala e em contato com crianças da mesma faixa etária, tendo a professora como facilitadora e orientadora, as crianças com menos de 6 anos desenvolvem sua inteligência de forma surpreendente.
A nós educadores cabe propiciar atividades diversificadas e criar ambientes educativos cada vez mais ricos e desafiadores.

"Brincar com crianças não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem."
( Carlos Drumond de Andrade )

A brincadeira é o caminho do desenvolvimento cognitivo na infância. E é a partir da exploração do seu próprio corpo e  dos amigos que iniciam as construções  dos conhecimentos e habilidades principais. Em vez de impedí-las de brincar, o ideal é apresentar materiais que incentivem brincadeiras diversas e enriqueçam cada vez mais o processo ensino-aprendizagem.





 



ria do Projeto: Patrícia Fonte




Contatos: projetosdinamicos@ig.com.br  &  Tel: ( 0xx21) 2549.2590

2x1
2x2
 2x3
2x4
2x5
 2x6
2x7
2x8
 2x9
5x6
3x1
 3x2
3x3
3x4
 3x5
3x6
3x7
 3x8
3x9
5x5
 4x1
4x2
4x3
4x4
4x5
4x6
4x7
4x8
4x9
5x3
5x1
5x2
5x4
5x7
5x8
5x9
6x1
6x2
6x3
6x4
6x5
6x6
6x7
6x8
6x9
7x1
7x2
7x3
7x4
7x5
7x6
7x7
7x8
7x9
8x1
8x2
8x3
8x4
8x5
8x6
8x7
8x8
8x9
9x1
9x2
9x3
9x4
9x5
9x6
9x7
9x8
9x9






Pense e responda com atenção:

1) Quantos anos você tem? ______________
2) Quantos alunos tem na sua sala de aula? ______
3) Quantos alunos da sua turma vieram à aula hoje? _________
4) A que horas é o seu recreio? ____________
5) Que dia do mês é hoje? _______________
6) Quantos dias há em uma semana? __________
7) Quanto mede a sua régua? __________
8) Quanto custa um salgado? _____________
9) Qual é o número da sua casa? ___________
10) Quantas perguntas você respondeu antes desta? ________
* O que você utilizou para responder às  perguntas  anteriores? ______________

NÚMEROS ORDINAIS
São aqueles que  indicam ordem.
Veja  alguns números ordinais:

primeiro
21º
vigésimo primeiro
segundo
22º
vigésimo segundo
terceiro
23º
vigésimo terceiro
quarto
24º
vigésimo quarto
quinto
25º
vigésimo quinto
sexto
26º
vigésimo sexto
sétimo
27º
vigésimo sétimo
oitavo
28º
vigésimo oitavo
nono
29º
vigésimo nono
10º
décimo
30º
trigésimo
11º
décimo primeiro
40º
quadragésimo
12º
décimo segundo
50º
qüinquagésimo
13º
décimo terceiro
60º
sexagésimo
14º
décimo quarto
70º
septuagésimo
15º
décimo  quinto
80º
octogésimo
16º
décimo sexto
90º
nonagésimo
17º
décimo sétimo
100º
centésimo









Obrigado Mãe
Sua benção mãe,
Deus te abençoe minha filha
Te amo muito
Deus te abençoe

Sabe mãe, hoje eu peguei você ajoelhada, falando com Deus,
Agradecendo pela benção de filhinha que um dia Ele lhe deu,
Para alegrar seu coração, nos dias seus.

Sabe mãe, ainda estava em sua barriga, e já sentia amor,
Até a música que mais gostava, eram as batidas do meu coração,
Embalando o seu sono, e as emoções.

Mas sabe mãe, é você a maior benção que alguém já pode ter,
Já sei falar, andar, brincar e ainda sou, o seu bebê,
Obrigado mamãezinha pelas noites mal dormidas,
Obrigado mãe, pra me fazer feliz você até virou, menina,
Rola comigo entre os meus brinquedos, e me ensina,
Que o melhor presente que eu ganhei da vida, foi você.

Mas sabe mãe, é você a maior benção que alguém já pode ter,
Já sei falar, andar, brincar e ainda sou, o seu bebê,
Obrigado mamãezinha pelas noites, mal dormidas,
Obrigada mãe, pra me fazer feliz você até virou, menina,
Rola comigo entre os meus brinquedos, e me ensina,
Que o melhor presente que eu ganhei da vida, foi você.


PLANEJAMENTO
 Roteiro refletido e ponderado, que visa a conduzir, progressivamente, à realização dos objetivos.
       Todo planejamento, para ser conseqüente, precisa ser:
        * unitário
        * contínuo
        * flexível
        * exeqüível
        * realístico e
        * claro.
    Os objetivos podem ser:
    * Objetivos formativos ou educacionais: são os que visam as atitudes, ideais, valores, que podem ser de caráter pessoal, social e transcendental, bem como de caráter preponderantemente intelectual ou afetivo.
     ** Objetivos informativos ou instrucionais: são os que se referem aos conhecimentos, fatos, informações, dados, ocorrências, teorias, leis, etc.
     *** Objetivos de automatização ou operacionais: são os que visam à ação de ordem técnica, de atuação na realidade. São os que possibilitam o exercício específico em determinado setor da realidade. Esses objetivos, assim, são os que possibilitam ao homem atuar na realidade, de maneira específica, diante de uma situação.
     É através desses três tipos de objetivos que a escola poderá formar o cidadão participante, capaz de atuar, na realidade, de maneira consciente, eficiente e responsável.
      a) consciente: pelo conhecimento da realidade e da situação particular vivida (objetivos informativos ou instrucionais).
      b) eficiente: pelo atuar com técnica sobre a realidade (objetivos de automatização ou operacionais).
      c) Responsável: pelo senso de responsabilidade com que orienta o seu atuar na realidade, procurando respeitar o homem, a sociedade e a natureza (objetivos formativos ou educacionais).

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimLL0ibgTw11v-3J9rNUqjbxS5uGcoMxQnUM8hU-iOjihMy_lHRxjVwCGBfInWxt_BlHh540DbcqVhZDOGWG6jLC8flrdMe6lpIA2BNvVEYHxN7-CQonLJW54CgtwB-9nOrZdWEBROcuw/s320/ursinho-pooh-puff.gifNOME: _____________________________________
DATA: ____/_____/_______.
VALOR: _____  Acertos           
CONSEGUI: ______ Acertos.

PROBLEMAS?
VOCÊ É CRAQUE  E TODOS VAI RESOLVÊ-LOS!


1-  Uma escola distribuiu 450 cadernos para alunos de primeira série e 330 para alunos de segunda série. Quantos cadernos foram distribuídos nessas duas séries?




Resposta: __________________________________________________

2- Paulo já leu 81 páginas de um livro com 192 páginas. Quantas faltam para ele terminar de ler esse livro?
http://4.bp.blogspot.com/_JMMByCMH7WE/Sp7CfG7HUtI/AAAAAAAABMI/aLzXo8OVHoI/s320/MENINO+LENDO+A+B%C3%8DBLIA_PARA+COLORIR4.JPG



Resposta:_____________________________________________________
3- Uma fábrica de biscoitos  entregou 237 caixas de biscoitos num dia e 495 no dia seguinte. Quantas caixas de biscoitos foram entregues nesses dois dias?




Resposta: __________________________________________________

http://lh5.google.com/desenhoseriscos/R5J3wWzJSQI/AAAAAAAAAGo/7dMIYHWJ0wQ/s400/cars_52.jpg4- Numa concessionária de veículos havia 620 carros. Fez-se  uma promoção e foram vendidos 436. Quantos carros ainda faltam ser vendidos?




Resposta: _________________________________________________

5- Bete é uma doceira do bairro. Ela fez por encomenda  para uma festa   2.346  doces.   Sobraram  415 doces.  Quantos doces os convidados comeram?




Resposta: _________________________________________________


6- Veja as distâncias, em metros, que cada aluno percorreu numa competição:
      NOME
      DISTÂNCIA
Pedro
           900
Vera
           725
Cláudio
           647
 Bia
            856

a) Quem percorreu a menor distância?______________
b) Quantos metros Bia correu a mais que Vera? _____________



c) Quantos metros Cláudio correu a menos que Pedro? ______________



Desenhos do pica pau para colorir
    
FAÇA AS OPERAÇÕES E TIRE A PROVA REAL. 


        62
      +36




      145
    +137




       573
     +458

      1.569
     +  432



     996
   -   52

     868
   - 149 




    2.366
     - 244

   1.698
  -1.391



 

PRESTE MUITA ATENÇÃO E FAÇA TUDO CERTINHO!    
http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:4TukHJGAVvSDUM:http://fotos.sapo.pt/UMeqKyO9leAuEBn5iNZw/



  1 6 3
+   2 5



   5 8 1
+ 3 4 6



  6 2 5
+2 7 5

 2 3 4
+5 7 8

  4 1 4
+2 8 6

    1 7 6
     +5 8
    
    3 2
-   1 2

       7 2
    - 3 8

  4 1 0
-2 6  5

  5 0 7
- 2 8 4

   7 4 0
-  6 8 2

   3 0 0
-  1 4 2



  1. 2 3 6
+     4 6 2

  1. 5  8  2
+1. 2 3   8

  2. 6 0 4
+     3 9 6


 1. 8 7 9
  -  9 3 6

  2. 9 5 8
-1.  4 9 2


  3. 4  3  1
- 2. 7  9  3



 http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:7OrlZeXG2DM1eM:http://blogluiz.com/blog/wp-content/uploads/2009/06/desenho-do-sol.jpg VOCÊ BRILHA COMO O SOL!!!!


Trabalho de Língua Portuguesa

Data da Entrega: 17 de novembro

Grupo de 5 alunos: ___________, ___________,________,
                      ___________ e ___________.

Assunto: Biografia dos autores:
           Cecília Meireles
           Vinícius de Moraes
           José Paulo Paes

Orientações:
Pesquisar apenas dados básicos de cada autor, como:
- Nome completo
- Naturalidade (cidade onde nasceu)
- Filiação
- Data de nascimento
- Data de falecimento
- Estado civil (solteiro, casado, viúvo ou separado)
- Breve histórico sobre a sua vida
- Principais obras
- Escrever no trabalho uma poesia de cada autor
- Pode ilustrar, colocando a foto de cada autor
- As poesias escritas no trabalho  deverão ser escritas em cartolina, com letra grande e ilustrá-la para ser exposto no dia da Mostra Cultural;
- O trabalho poderá ser enriquecido com gravuras, desenhos, dobraduras, etc.
- Fazer a capa, tudo com muito capricho e zelo, pois todo esse material será exposto.



Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Nova Andradina/MS




PRÓ – LETRAMENTO

Programa de Formação continuada de Professores dos Anos/Séries Iniciais do Ensino Fundamental

MATEMÁTICA

OFICINAS: O USO DO MATERIAL DOURADO COMO RECURSO DIDÁTICO E
 ATIVIDADES PARA A COMPREENSÃO DO SISTEMA NUMÉRICO DECIMAL
 




Atividades coletadas e adaptadas pelos
Professores Elisabete Cano Sabino – Rede Municipal de Nova Andradina e Professor José Felice – Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul.



     Nova Andradina MS
Março/2015
           

INTRODUÇÃO

A necessidade do material didático para a aprendizagem

Como as crianças aprendem?
Todas ao mesmo tempo? Todas da mesma maneira?
Por que aprenderam algumas coisas melhor que outras?
Como ensinar para obter um melhor aprendizado?
Essas perguntas são feitas entre os educadores há bem pouco tempo.

Antigamente, acreditava-se que as crianças aprendiam apenas recebendo informações de um professor. O professor explicava, ditava regras, mostrava figuras. A criança ouvia, copiava, decorava e devia aprender. Quando não aprendia, culpava-se a criança (desatenta, irresponsável) ou falta de "jeito" do professor.
Atualmente existem outras idéias sobre aprendizagem. Elas são o produto do trabalho de certos educadores e psicólogos que têm procurado responder as perguntas apresentadas no início deste texto. O campo de estudo desses pesquisadores chama-se Psicologia Cognitiva (piscologia é a ciência que estuda o pensamento e as emoções; a palavra cognitiva refere-se ao conhecimento).
Os conceitos da Psicologia Cognitiva aplicam-se ao conhecimento e à aprendizagem em geral e naturalmente valem para o conhecimento matemático. Essas idéias não negam completamente as idéias antigas sobre o aprendizado. É possível aprender recebendo informações, treinando e decorando regras. Mas, dessa maneira, a compreensão daquilo que se aprende costuma ser bem pequena. E esta é a diferença: o que se procura através da Psicologia Cognitiva é favorecer o aprendizado com compreensão.
A Psicologia Cognitiva fez importantes decobertas sobre o pensamento da criança. Os pesquisadores concluíram que:
a) crianças pensam de maneira diferente dos adultos;
b) cada criança pensa diferentemente de outra;
c) o pensamento evolui, passa por estágios; em cada estágio, a criança tem uma
maneira especial de compreender e explicar as coisas do mundo.
Vamos exemplificar esta última afirmação. Experimentemos mostrar a uma criança duas  folhas  iguais, uma inteira e a outra partida em quatro pedaços. Quase todas as crianças de cinco anos de idade vão dizer que as quantidades de folhas não são iguais. Muitas vão achar que há maior quantidade de folhas a em pedaços. Já as crianças mais velhas reconhecerão facilmente que as quantidades são iguais.
Esse exemplo mostra um fato comum: em certos estágios do pensamento as crianças pensam que a disposição das partes altera a quantidade. Por isso, para as crianças pequenas, pode parecer que a quantidade de folha aumenta se ela for partida em pedaços.
Os pesquisadores da Psicologia Cognitiva também elaboraram idéias sobre o que é aprender. Eles declaram que aprender com compreensão é um processo pessoal, que acontece dentro da cabeça de cada um. Esse processo exige que o aprendiz pense por si próprio.
Assim, para a Psicologia Cognitiva, simplesmente receber informações de um professor não é suficiente para que o aluno aprenda com compreensão, porque, nesse caso, a criança fica passiva, não pensa com a própria cabeça.
A Psicologia estudou também quais objetos ou atividades ajudam a aprender. Ela tem mostrado que o pensamento e o aprendizado da criança desenvolvem-se ligados à observação e investigação do mundo. Quanto mais a criança explora as coisas do mundo, mais ela é capaz de relacionar fatos e idéias, tirar conclusões; ou seja, mais ela é capaz de pensar e compreender.
Por exemplo, as crianças que tiveram oportunidade de praticar relações comerciais (compras, pagamentos, trocas) costumam ser mais capazes de resolver problemas matemáticos envolvendo esses assuntos do que crianças que não tiveram tais experiências.
É justamente esta última idéia que tem motivado os educadores a buscarem meios de fazer a criança explorar o mundo à sua volta.

A matemática e a necessidade de materiais didáticos
No caso da matemática parece ser mais difícil fazer a criança explorar o mundo à sua volta, porque as noções matemáticas nem sempre aparecem com clareza nas situações do cotidiano. Por isso, procura-se criar um mundo artificial que facilita a exploração pela criança.
Esse mundo artifical é constituído, em grande parte, por materiais didáticos que a criança pode manipular, montar, etc. São objetos ou conjuntos de objetos que representam as relações matemáticas que os alunos devem compreender. Frisamos que as relações matemáticas não estão nos objetos em si. Elas podem se formar na cabeça da criança, desde que o material seja bem utilizado.
Exemplos desses materiais didáticos é  o material dourado. Eles são utilizados na aprendizagem das regras de nosso sistema de numeração e das técnicas operatórias, temas fundamentais da matemática nas séries iniciais do ensino fundamental.
Além do material dourado, existem muitos outros materiais que podem ser usados no aprendizado da matemática. Apesar da importância dos materiais na aprendizagem e da quantidade de escritos teóricos sobre eles, os materiais em si podem ser muito simples, fáceis de construir e substituíveis (quando não se consegue obter um tipo de material, pode-se substituí-lo por outro, sem muita dificuldade).
           A utilização adequada dos materiais
Parece-nos necessário, porém, alertar o professor sobre alguns elementos importantes na utilização de materiais didáticos.
Já dissemos que noções matemáticas se formam na cabeça da criança e não estão no próprio material. Dissemos ainda que o material favorece o aprendizado, desde que seja bem utilizado.
Vejamos o que significam essas duas afirmações, em termos práticos:
Primeiro, o material deve ser oferecido às crianças antes das explicações teóricas e do trabalho com lápis e papel. É preciso que os alunos tenham tempo e liberdade para explorar o material, brincar um pouco com ele, fazer descobertas sobre sua organização. Após algum tempo de trabalho livre, o professor pode intervir, propondo questões, estimulando os alunos a manifestarem sua opinião. Em resumo, são essenciais, neste início, a ação e o raciocínio do aluno, pois, como dissemos, é só ele mesmo que pode formar as noções matemáticas.
A partir da observação e manipulação, da troca de idéias entre alunos e entre estes e o professor é que as relações matemáticas começam a ser percebidas e enunciadas. O professor deve então, aos poucos, ir organizando esse conhecimento.
Para concluir, podemos dizer que a atitude adequada do professor, em relação ao uso do material didático, decorre de ele conceder o ensino de matemática nas séries iniciais como um convite à exploração, à descoberta e ao raciocínio.
“Toda criança é capaz de aprender naturalmente, bastando dar-lhe ambiente adequado e rico em experiências”.
Maria Montessori




 UM POUCO DE HISTÓRIA...


Maria Montessori                        
Maria Montessori (1870-1952),                         nasceu na Itália. Interessou-se pelo estudo das ciências, mas decidiu-se pela Medicina, na Universidade de Roma. Direcionou a carreira para a psiquiatria e logo se interessou por crianças  deficientes. “A grande contribuição de Maria Montessori à moderna pedagogia foi a tomada de consciência da criança”, percebendo que estas respondiam com rapidez e entusiasmo aos estímulos para realizar tarefas, exercitando as habilidades motoras e experimentando autonomia.
Devido sua formação médica teve fortes influências positivistas, acreditava na experiência sensível externa que  ao homem o progresso da inteligência, para que ele possa deixar de egoísmo e viver também  para os outros.
Para ela a educação deve ser efetivada em etapas gradativas, respeitando a fase de desenvolvimento da criança, através de um processo de observação e dedução constante, feito pelo professor sobre o aluno. Na sua visão a criança traz consigo forças inatas interiores, pré-disponibilizada para aprender mesmo sem a ajuda do alheio, partiu de um princípio básico: A CRIANÇA É CAPAZ DE APRENDER NATURALMENTE. Buscando desenvolver essas energias, acredita que o educando adquire conhecimento e se torna livre para a expressão do seu ser através da liberdade do seu potencial, disse: “DEIXE A CRIANÇA LIVRE, E ELA SE REVELARÁ”. Segundo Montessori , na sala de aula o professor é uma espécie de orientador que ajuda a direcionar o indivíduo no seu desenvolvimento espontâneo, para que o mesmo não desvie do caminho traçado, assegurando a livre expressão do seu ser, sua exigência com o professor era: RESPEITO À CRIANÇA.
A escola criada por Montessori prima pela educação que leva em conta o ser total, também a criança como um todo: a interdependência corpo-mente. O homem não é um ser acabado, pronto. É alguém “em trânsito”, a caminho, sujeito a todas as mutações da Cultura. Para ela, educar é semear, é transmitir VIVÊNCIA. O educador educa através de ATITUDES, que servem como apoio/referencial para criança. Isso mostra sua preocupação com o bem-estar e social da criança e também com o aspecto prático da educação. Ainda segundo ela, a criança aprende mexendo-se (aprendizagem-movimento) num ambiente previamente preparado.
Sua escola foi totalmente adaptada para atender as necessidades da criança, favorecendo a independência do aluno.

DESCOBRIR O MUNDO PELO TOQUE

Nas escolas montessorianas o espaço interno era (e é) cuidadosamente preparado para permitir aos alunos movimentos livres, facilitando o desenvolvimento da independência e da iniciativa pessoal. Assim como o ambiente, a atividade sensorial e motora desempenha função essencial. Ou seja, dar vazão à tendência natural que a garotada tem de tocar e manipular tudo que está a seu alcance.
Maria Montessori defendia que o caminho do intelecto passa pelas mãos, porque é por meio do movimento e do toque que os pequenos exploram e decodificam o muno ao seu redor. “A criança ama tocar os objetos para depois poder reconhecê-los”, disse certa vez. Muitos dos exercícios desenvolvidos pela educadora – hoje utilizados largamente na Educação Infantil – objetivam chamar a atenção dos alunos para as propriedades dos objetos (tamanho, forma, cor, textura, peso, cheiro, barulho).
O método Montessori parte do concreto rumo ao abstrato. Baseia-se na observação de que meninos e meninas aprendem melhor pela experiência direta de procura e descoberta. Para tornar esse processo o mais rico possível, a educadora italiana desenvolveu os materiais didáticos que constituem um dos aspectos mais conhecidos de seu trabalho. São objetos simples, mas muito atraentes, e projetados para provocar o raciocínio. Há materiais pensados para auxiliar todo tipo de aprendizado, do sistema decimal à estrutura da linguagem.
Exemplos desses materiais: blocos maciços de madeira para encaixe de cilindros, blocos de madeira agrupados em três sistemas, encaixes geométricos, material das cores, barras com segmentos coloridos vermelho/azul, algarismos em lixa, blocos lógicos, material dourado, cuisenaire, ábaco, dominó, etc.

MATERIAL DOURADO

"Preparei também, para os maiorzinhos do curso elementar, um material destinado a representar os números sob forma geométrica. Trata-se do excelente material denominado material das contas. As unidades são representadas por pequenas contas amarelas; a dezena (ou número 10) é formada por uma barra de dez contas enfiadas num arame bem duro. Esta barra é repetida 10 vezes em dez outras barras ligadas entre si, formando um quadrado, "o quadrado de dez", somando o total de cem. Finalmente, dez quadrados sobrepostos e ligados formando um cubo, "o cubo de 10", isto é, 1000.
Aconteceu de crianças de quatro anos de idade ficarem atraídas por esses objetos brilhantes e facilmente manejáveis. Para surpresa nossa, puseram-se a combiná-los, imitando as crianças maiores. Surgiu assim um tal entusiasmo pelo trabalho com os números, particularmente com o sistema decimal, que se pôde afirmar que os exercícios de aritmética tinham se tornado apaixonantes.
As crianças foram compondo números até 1000. O desenvolvimento ulterior foi maravilhoso, a tal ponto que houve crianças de cinco anos que fizeram as quatro operações com números de milhares de unidades".
O Material Dourado é um dos muitos materiais idealizados pela médica e educadora italiana Maria Montessori para o trabalho com matemática.
Embora especialmente elaborado para o trabalho com aritmética, a idealização deste material seguiu os mesmos princípios montessorianos para a criação de qualquer um dos seus materiais, a educação sensorial:
  • desenvolver na criança a independência, confiança em si mesma, a concentração, a coordenação e a ordem;
  • gerar e desenvolver experiências concretas estruturadas para conduzir, gradualmente, a abstrações cada vez maiores;
  • fazer a criança, por ela mesma, perceber os possíveis erros que comete ao realizar uma determinada ação com o material;
  • trabalhar com os sentidos da criança.
Inicialmente, o Material Dourado era conhecido como "Material das Contas Douradas" e sua forma era a seguinte:
Embora esse material permitisse que as próprias crianças compusessem as dezenas e centenas, a imprecisão das medidas dos quadrados e cubos se constituía num problema ao serem realizadas atividades com números decimais e raiz quadrada, entre outras aplicações possíveis para o material de contas. Foi por isso que Lubienska de Lenval, seguidor de Montessori, fez uma modificação no material inicial e o construiu em madeira na forma que encontramos atualmente.
O nome "Material Dourado" vem do original "Material de Contas Douradas". Em analogia às contas, o material apresenta sulcos em forma de quadrados.
       é constituído por cubinhos, barras, placas e um cubo :


      DECOMPOSIÇÃO
       O cubo é formado por 10 placas,  a placa é formada por 10 barras e a barra é formada por 10 cubinhos.


FINALIDADES
- O Material Dourado Montessori destina-se a atividades que auxiliam o ensino e a aprendizagem do sistema de numeração decimal-posicional e dos métodos para efetuar as operações fundamentais (ou seja, os algoritmos).
- O Material Dourado  possibilita ter uma “imagem” concreta das relações numéricas.
- Obtém-se, além da compreensão dos algoritmos, um notável desenvolvimento do raciocínio e um aprendizado bem mais agradável.

EXPLORANDO O MATERIAL DOURADO

O primeiro contato do aluno com o material deve ocorrer de forma lúdica para que ele possa explorá-lo livremente. É nesse momento que a criança percebe a forma, a constituição e os tipos de peça do material.
Ao desenvolver as atividades o professor pode pedir às crianças que elas mesmas atribuam nomes aos diferentes tipos de peças do material e criem uma forma própria de registrar o que vão fazendo. Seria conveniente que o professor trabalhasse durante algum tempo com a linguagem das crianças para depois adotar os nomes convencionais: cubinho, barra, placa e bloco.
O material dourado destina-se a atividades que auxiliam o ensino e a aprendizagem do sistema de numeração decimal-posicional e dos métodos para efetuar as operações fundamentais (ou seja, os algoritmos).
No ensino tradicional, as crianças acabam "dominando" os algoritmos a partir de treinos cansativos, mas sem conseguirem compreender o que fazem. Com o material dourado a situação é outra: as relações numéricas abstratas passam a ter uma imagem concreta, facilitando a compreensão. Obtém-se, então, além da compreensão dos algoritmos, um notável desenvolvimento do raciocínio e um aprendizado bem mais agradável.
O material, mesmo sendo destinado ao trabalho com números (na matemática) pode ser também utilizado, para desenvolver a criatividade, motricidade e o raciocínio lógico-matemático.

 VAMOS FAZER UM TREM?
OBJETIVO: compreender que o sucessor é o que tem "1 a mais" na seqüência numérica.
O professor combina com os alunos:
- Vamos fazer um trem. O primeiro vagão é um cubinho. O vagão seguinte terá um cubinho a mais que o anterior e assim por diante. O último vagão será formado por duas barras.
Quando as crianças terminarem de montar o trem, recebem papeletas nas quais devem escrever o código de cada vagão.
Esta atividade leva à formação da idéia de sucessor. Fica claro para a criança o "mais um", na seqüência dos números. Ela contribui também para a melhor compreensão do valor posicional dos algarismos na escrita dos números.


 UM TREM ESPECIAL
OBJETIVO: compreender que o antecessor é o que tem "1 a menos" na seqüência numérica.
O professor combina com os alunos:
 - Vamos fazer um trem especial. O primeiro vagão é formado por duas barras (desenha as barras na lousa). O vagão seguinte tem um cubo a menos e assim por diante. O último vagão será um cubinho.
Quando as crianças terminam de montar o trem, recebem papeletas nas quais devem escrever o código de cada vagão.
Esta atividade trabalha a idéia de antecessor. Fica claro para a criança o "menos um" na seqüência dos números. Ela contribui também para uma melhor compreensão do valor posicional dos algarismos na escrita dos números.


INICIANDO O DIÁLOGO

p  Estimular os alunos a obterem conclusões com perguntas como estas:
p  Quantos cubinhos vão formar uma barra?
p  Quantos cubinhos formarão uma placa?
p  Quantas barras é preciso para formar uma placa?
p  Quantas placas são necessárias para formar um cubo?

REPRESENTAÇÃO

TRANSPONDO O CONCRETO PARA UMA PRIMEIRA ABSTRAÇÃO
Utilizar papel quadriculado de 1cm X 1 cm  para as representações


O JOGO NUNCA DEZ

OBJETIVO:
-  Compreender as características do sistema decimal;
-  Fazer agrupamentos de 10 em 10;
-  Fazer reagrupamentos;
-  Fazer trocas;
-  Estimular o cálculo mental;

MATERIAL:
-  Dado
-  Caixa de material dourado .

     O JOGO EM AÇÃO
1) Estabelecer quem começa o jogo
      2) Estabelecer o número de rodadas
 3) Cada jogador, na sua vez de jogar, lança o dado ;
      4) Retira para si a quantidade de cubinhos correspondente ao número que sair no dado.


 FAZENDO TROCAS:
Toda vez que um jogador juntar 10 cubinhos, deve troca-los por uma barra. Neste instante tem direito de jogar novamente.
Da mesma maneira, quando tiver 10 barrinhas, pode trocá-las por uma placa. Neste instante tem direito de jogar novamente.

TÉRMINO DO JOGO:
 Após o número estabelecido de rodadas.
Cada aluno preenche a tabela segundo o número de peças que possui.

VENCEDOR: O jogador que formar o maior número

VARIAÇÕES:
1) Jogar com dois dados e o jogador pega tantos cubinhos quanto for a soma dos números que tirar dos dados.
2) Pode-se utilizar também uma roleta indicando de 1 a 9.

      REGISTRANDO O JOGO

NOMES
 









     

      REFLETINDO SOBRE O JOGO
  1. Quem venceu o jogo? Por quê? (se houver dúvida, fazer as "destrocas“).
2. Quem conseguiu a peça de maior valor?
     3. Quem conseguiu a peça de menor valor?
     4. Quantas barras Lucilia tem a mais que  Gláucia?

     CONSIDERAÇÕES SOBRE O JOGO
- O fato de a troca ser premiada com o direito de jogar novamente aumenta a atenção da criança no jogo.
     - O jogo estimula o cálculo mental. A criança começa a calcular mentalmente quanto falta para juntar 10, ou seja, quanto falta para que ela consiga fazer uma nova troca.
     - Olhando a tabela à procura do vencedor, a criança compara os números e percebe o valor posicional de cada algarismo.
      - Ao tentar determinar os demais colocados (segundo, terceiro e quarto lugares) a criança começa a ordenar os números.


DITADO: IMAGEM/AÇÃO

 OBJETIVO: relacionar cada grupo de peças ao seu valor numérico.
      AÇÃO: O professor mostra, um de cada vez, cartões com números. As crianças devem mostrar as peças correspondentes, utilizando a menor quantidade delas.

         12
 
         40
 
         200
 
         303
 
 



VARIAÇÃO
O professor mostra peças, uma de cada vez, e os alunos escrevem a quantidade correspondente.

OUTRAS ATIVIDADES...Pinte e escreva o número indicado no desenho, observando as unidades e dezenas.




“NÃO INVENTEI UM MÉTODO DE EDUCAÇÃO, SIMPLESMENTE DEI A CRIANÇA CHANCE DE VIVER”.
Maria Montessori


VÍDEO: ALFABETIZANDO COM  NÚMEROS – PARTE 1




Atividades permanentes de leitura

São situações didáticas propostas com regularidade e voltadas para a formação de atitude favorável à leitura. Um exemplo desse tipo de atividade é a “Hora de...” (histórias, curiosidades científicas, notícias, etc.). Os alunos escolhem o que desejam ler, levam o material para casa por um tempo e se revezam para fazer a leitura em voz alta, na classe. Dependendo da extensão dos textos e do que demandam em termos de preparo, a atividade pode se realizar semanalmente ou quinzenalmente, por um ou mais alunos a cada vez. Quando for pertinente, pode incluir também uma breve caracterização da obra do autor ou curiosidades sobre sua vida.

Outro exemplo é o que se pode chamar “Roda de Leitores”: periodicamente os alunos tomam emprestado um livro (do acervo de classe ou da biblioteca da escola) para ler em casa. No dia combinado, uma parte deles relata suas impressões, comenta o que gostou ou não, o que pensou, sugere outros títulos do mesmo autor ou conta uma pequena parte da história para “vender” o livro que o entusiasmou aos colegas.


Leitura feita pelo professor

Além das atividades de leitura realizadas pelos alunos e coordenadas pelo professor há as que podem ser realizadas basicamente pelo professor. É o caso da leitura compartilhada de livros em capítulos, que possibilita aos alunos o acesso a textos bastante longos (e às vezes difíceis) que, por sua qualidade e beleza, podem vir a encantá-los, ainda que nem sempre sejam capazes de lê-los sozinhos.

A leitura em voz alta feita pelo professor não é uma prática muito comum na escola. E, quanto mais avançam as séries, mais incomum se torna, o que não deveria acontecer, pois, muitas vezes, são os alunos maiores que mais precisam de bons modelos de leitores.

Na escola, uma prática de leitura intensa é necessária por muitas razões. Ela pode:

• ampliar a visão de mundo e inserir o leitor na cultura letrada;

• estimular o desejo de outras leituras;

• possibilitar a vivência de emoções, o exercício da fantasia e da imaginação;

• permitir a compreensão do funcionamento comunicativo da escrita: escreve-se para ser lido;

• expandir o conhecimento a respeito da própria leitura;

• aproximar o leitor dos textos e os tornar familiares — condição para a leitura fluente e para a produção de textos;

• possibilitar produções orais, escritas e em outras linguagens;

• informar como escrever e sugerir sobre o que escrever;

• ensinar a estudar;

• possibilitar ao leitor compreender a relação que existe entre a fala e a escrita;

• favorecer a aquisição de velocidade na leitura;

• favorecer a estabilização de formas ortográficas.

Uma prática intensa de leitura na escola é, sobretudo, necessária, porque ler ensina a ler e a escrever.


Projetos de leitura

A característica básica de um projeto é que ele tem um objetivo compartilhado por todos os envolvidos, que se expressa num produto final em função do qual todos trabalham. Além disso, os projetos permitem dispor do tempo de uma forma flexível, pois o tempo tem o tamanho necessário para conquistar o objetivo: pode ser de alguns dias ou de alguns meses. Quando são de longa duração têm ainda a vantagem adicional de permitir o planejamento de suas etapas com os alunos.

São ocasiões em que eles podem tomar decisões sobre muitas questões: controlar o tempo, dividir e redimensionar as tarefas, avaliar os resultados em função do plano inicial, etc.

Os projetos são situações em que linguagem oral, linguagem escrita, leitura e produção de textos se inter-relacionam de forma contextualizada, pois quase sempre envolvem tarefas que articulam esses diferentes conteúdos. São situações lingüisticamente significativas, em que faz sentido, por exemplo, ler para escrever, escrever para ler, ler para decorar, escrever para não esquecer, ler em voz alta em tom adequado. Nos projetos em que é preciso expor ou ler oralmente para uma gravação que se destina a pessoas ausentes, por exemplo, uma circunstância interessante se apresenta: o fato de os interlocutores não estarem fisicamente presentes obriga a adequar a fala ou a leitura a fim de favorecer sua compreensão, analisando o tom de voz e a dicção, planejando as pausas, a entonação, etc. Os projetos de leitura são excelentes situações para contextualizar a necessidade de ler e, em determinados casos, a própria leitura oral e suas convenções.

Alguns exemplos de projetos de leitura: produção de fita cassete de contos ou poemas lidos para a biblioteca escolar ou para enviar a outras instituições; produção de vídeos (ou fitas cassete) de curiosidades gerais sobre assuntos estudados ou de interesse; promoção de eventos de leitura numa feira cultural ou exposição de trabalhos.


Atividades sequenciadas de leitura

São situações didáticas adequadas para promover o gosto de ler e privilegiadas para desenvolver o comportamento do leitor, ou seja, atitudes e procedimentos que os leitores assíduos desenvolvem a partir da prática de leitura: formação de critérios para selecionar o material a ser lido, constituição de padrões de gosto pessoal, rastreamento da obra de escritores preferidos, etc.

Funcionam de forma parecida com os projetos — e podem integrá-los, inclusive —, mas não têm um produto final predeterminado: neste caso o objetivo explícito é a leitura em si. Nas atividades sequenciadas de leitura pode-se, temporariamente, eleger um gênero específico, um determinado autor ou um tema de interesse.


Leitura Diária

O trabalho com leitura deve ser diário. Há inúmeras possibilidades para isso, pois a leitura pode ser realizada:

• de forma silenciosa, individualmente;

• em voz alta (individualmente ou em grupo) quando fizer sentido dentro da atividade; e

• pela escuta de alguém que lê.
No entanto, alguns cuidados são necessários:

• toda proposta de leitura em voz alta precisa fazer sentido dentro da atividade na qual se insere e o aluno deve sempre poder ler o texto silenciosamente, com antecedência — uma ou várias vezes;

• nos casos em que há diferentes interpretações para um mesmo texto e faz-se necessário negociar o significado (validar interpretações), essa negociação precisa ser fruto da compreensão do grupo e produzir-se pela argumentação dos alunos. Ao professor cabe orientar a discussão, posicionando-se apenas quando necessário;

• ao propor atividades de leitura convém sempre explicitar os objetivos e preparar os alunos. É interessante, por exemplo, dar conhecimento do assunto previamente, fazer com que os alunos levantem hipóteses sobre o tema a partir do título, oferecer informações que situem a leitura, criar um certo suspense quando for o caso, etc.;

• é necessário refletir com os alunos sobre as diferentes modalidades de leitura e os procedimentos que elas requerem do leitor. São coisas muito diferentes ler para se divertir, ler para escrever, ler para estudar, ler para descobrir o que deve ser feito, ler buscando identificar a intenção do escritor, ler para revisar. É completamente diferente ler em busca de significado — a leitura, de um modo geral — e ler em busca de inadequações e erros — a leitura para revisar. Esse é um procedimento especializado que precisa ser ensinado em todas as séries, variando apenas o grau de aprofundamento em função da capacidade dos alunos. 

Leitura Colaborativa

A leitura colaborativa é uma atividade em que o professor lê um texto com a classe e, durante a leitura, questiona os alunos sobre as pistas lingüísticas que possibilitam a atribuição de determinados sentidos. Trata-se, portanto, de uma excelente estratégia didática para o trabalho de formação de leitores. É particularmente importante que os alunos envolvidos na atividade possam explicitar para os seus parceiros os procedimentos que utilizam para atribuir sentido ao texto: como e por quais pistas lingüísticas lhes foi possível realizar tais ou quais inferências, antecipar determinados acontecimentos, validar antecipações feitas, etc. A possibilidade de interrogar o texto, a diferenciação entre realidade e ficção, a identificação de elementos discriminatórios e recursos persuasivos, a interpretação de sentido figurado, a inferência sobre a intencionalidade do autor, são alguns dos aspectos dos conteúdos relacionados à compreensão de textos, para os quais a leitura colaborativa tem muito a contribuir. A compreensão crítica depende em grande medida desses procedimentos







































































Aut

Nenhum comentário:

Postar um comentário

DIREITOS DO LEITOR...