Iracilda, É Dia da Secretária e não poderíamos deixar de homenageá-la pela eficiência e dedicação com que presta seus serviços. Hoje você está Secretária e Secretária é uma pessoa que sabe guardar segredos e o segredo do nosso sucesso tem sido contarmos com a sua fidelidade e eficiência. Obrigado por tudo. A eficiência é qualidade de poucos. Você está dentre estes; por isso merece ser lembrada hoje e sempre. Seu trabalho é importante... Porém, muito mais é a confiança adquirida em você desde os tempos do Conservatório, também como Supervisora, como Educadora, virtude rara, só presente em pessoas voltadas primeiro para Deus que permite então se viver para o verdadeiro sucesso. Feliz Dia da Secretária! Com carinho.... Equipe Higino Guerra. 30/09/2011 |
Este espaço estará recebendo postagens de nossos alunos como comentarios e atividades escolhidas pela turma. Também poderão ler e ouvir histórias através dos LINKS aqui colocados.Biblioteca Olavo Bilac. Posso ainda estar incorporando publicações de alguns assuntos interessantes a fim de os estar divulgando, porém darei os devidos créditos aos autores dos mesmos.Quem não aceitar pode me enviar um e-mail que estarei tirando a postagem deste blog.
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sexta-feira, 30 de setembro de 2011
HOMENAGEM À NOSSA QUERIDA SECRETÁRIA IRACILDA PEREIRA DUARTE
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
SALA DA PROFESSORA GRAUCE
ENTRADA DA PRIMAVERA É COMEMORADA COM SUCESSO NA ESCOLA M. HIGINO GUERRA
Alunos da professora Grauce realizam apresentação na Hora Cívica sobre a Primavera. Veja as fotos:
FALA DA GRANDE ESCRITORA CECILIA MEIRELLES |
Primavera
A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la. A inclinação do sol vai marcando outras sombras; e os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a preparar sua vida para a primavera que chega.
Finos clarins que não ouvimos devem soar por dentro da terra, nesse mundo confidencial das raízes, — e arautos sutis acordarão as cores e os perfumes e a alegria de nascer, no espírito das flores.
Há bosques de rododendros que eram verdes e já estão todos cor-de-rosa, como os palácios de Jeipur. Vozes novas de passarinhos começam a ensaiar as árias tradicionais de sua nação. Pequenas borboletas brancas e amarelas apressam-se pelos ares, — e certamente conversam: mas tão baixinho que não se entende.
Oh! Primaveras distantes, depois do branco e deserto inverno, quando as amendoeiras inauguram suas flores, alegremente, e todos os olhos procuram pelo céu o primeiro raio de sol.
Esta é uma primavera diferente, com as matas intactas, as árvores cobertas de folhas, — e só os poetas, entre os humanos, sabem que uma Deusa chega, coroada de flores, com vestidos bordados de flores, com os braços carregados de flores, e vem dançar neste mundo cálido, de incessante luz.
Mas é certo que a primavera chega. É certo que a vida não se esquece, e a terra maternalmente se enfeita para as festas da sua perpetuação.
Algum dia, talvez, nada mais vai ser assim. Algum dia, talvez, os homens terão a primavera que desejarem, no momento que quiserem, independentes deste ritmo, desta ordem, deste movimento do céu. E os pássaros serão outros, com outros cantos e outros hábitos, — e os ouvidos que por acaso os ouvirem não terão nada mais com tudo aquilo que, outrora se entendeu e amou.
Enquanto há primavera, esta primavera natural, prestemos atenção ao sussurro dos passarinhos novos, que dão beijinhos para o ar azul. Escutemos estas vozes que andam nas árvores, caminhemos por estas estradas que ainda conservam seus sentimentos antigos: lentamente estão sendo tecidos os manacás roxos e brancos; e a eufórbia se vai tornando pulquérrima, em cada coroa vermelha que desdobra. Os casulos brancos das gardênias ainda estão sendo enrolados em redor do perfume. E flores agrestes acordam com suas roupas de chita multicor.
Tudo isto para brilhar um instante, apenas, para ser lançado ao vento, — por fidelidade à obscura semente, ao que vem, na rotação da eternidade. Saudemos a primavera, dona da vida — e efêmera.
Texto extraído do livro "Cecília Meireles - Obra em Prosa - Volume 1", Editora Nova Fronteira - Rio de Janeiro, 1998, pág. 366.
Cecília Meireles
A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la. A inclinação do sol vai marcando outras sombras; e os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a preparar sua vida para a primavera que chega.
Finos clarins que não ouvimos devem soar por dentro da terra, nesse mundo confidencial das raízes, — e arautos sutis acordarão as cores e os perfumes e a alegria de nascer, no espírito das flores.
Há bosques de rododendros que eram verdes e já estão todos cor-de-rosa, como os palácios de Jeipur. Vozes novas de passarinhos começam a ensaiar as árias tradicionais de sua nação. Pequenas borboletas brancas e amarelas apressam-se pelos ares, — e certamente conversam: mas tão baixinho que não se entende.
Oh! Primaveras distantes, depois do branco e deserto inverno, quando as amendoeiras inauguram suas flores, alegremente, e todos os olhos procuram pelo céu o primeiro raio de sol.
Esta é uma primavera diferente, com as matas intactas, as árvores cobertas de folhas, — e só os poetas, entre os humanos, sabem que uma Deusa chega, coroada de flores, com vestidos bordados de flores, com os braços carregados de flores, e vem dançar neste mundo cálido, de incessante luz.
Mas é certo que a primavera chega. É certo que a vida não se esquece, e a terra maternalmente se enfeita para as festas da sua perpetuação.
Algum dia, talvez, nada mais vai ser assim. Algum dia, talvez, os homens terão a primavera que desejarem, no momento que quiserem, independentes deste ritmo, desta ordem, deste movimento do céu. E os pássaros serão outros, com outros cantos e outros hábitos, — e os ouvidos que por acaso os ouvirem não terão nada mais com tudo aquilo que, outrora se entendeu e amou.
Enquanto há primavera, esta primavera natural, prestemos atenção ao sussurro dos passarinhos novos, que dão beijinhos para o ar azul. Escutemos estas vozes que andam nas árvores, caminhemos por estas estradas que ainda conservam seus sentimentos antigos: lentamente estão sendo tecidos os manacás roxos e brancos; e a eufórbia se vai tornando pulquérrima, em cada coroa vermelha que desdobra. Os casulos brancos das gardênias ainda estão sendo enrolados em redor do perfume. E flores agrestes acordam com suas roupas de chita multicor.
Tudo isto para brilhar um instante, apenas, para ser lançado ao vento, — por fidelidade à obscura semente, ao que vem, na rotação da eternidade. Saudemos a primavera, dona da vida — e efêmera.
Texto extraído do livro "Cecília Meireles - Obra em Prosa - Volume 1", Editora Nova Fronteira - Rio de Janeiro, 1998, pág. 366.
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
SALA DA PROFESSORA VALÉRIA
PROFESSORA VALÉRIA E SEUS ALUNOS - UMA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA.
OS PAIS QUE JÁ A RECEBERAM A MALETA VIAJANTE EM CASA, DISSERAM QUE FICARAM ENCANTADOS COM O ENTUSIAMO DOS FILHOS QUANDO CHEGAVA A HORA DE LER OS LIVROS E CONTAR AS HISTÓRIAS.
Adicionar legenda |
A PROFESSORA VALÉRIA ESTÁ TRABALHANDO COM O PROJETO DA | MALETA VIAJANTE. |
PARABÉNS PROFESSORA VALÉRIA.
______________"________________
TRABALHANDO COM DIVERSIDADE DE TEXTOS:
ALUNOS REALIZAM NO PÁTIO DA ESCOLA ESTUDO SOBRE RECEITA DE BOLO.
E APRENDEM MEDIDAS DE CAPACIDADE, DE MASSA, VOLUME E AINDA ESTUDARAM SOBRE O DOBRO PARA MULTIPLICAR A RECEITA.
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